Rentabilidade da Renda Fixa – O guia absolutamente completo!
Rentabilidade da Renda Fixa – Introdução
Nos dias de hoje, os produtos de renda-fixa saltam aos nossos olhos com seu baixo risco e atrativa rentabilidade.
Como disse um gestor de fundos nesta reportagem devemos dar “graças da deus” por morar aqui (obviamente esta análise levou em conta somente o ambiente propício para ganhar dinheiro fácil com os investimentos em renda fixa).
Ainda assim, a depender da estratégia, podemos ter rentabilidades bastante diferentes e um tratamento tributário totalmente distinto.
A questão da inflação e a rentabilidade “real” (ou a inflação aumenta o imposto que você paga).
Eu não quero entrar na disciplina de macroeconomia, mas uma das vantagens que o governo têm no processo inflacionário é poder usufruir do dinheiro antes dele desvalorizar.
Outra vantagem (para o governo) é um aumento do imposto arrecadado nas aplicações financeiras.
E porque isso? Bem, o investimento que você faz em renda fixa é tributado sobre os rendimentos, mas o que acontece quando a inflação aumenta?
Geralmente o rendimento dos seus investimentos aumenta também, pois, quando a inflação sobe, o governo geralmente é forçado a elevar a taxa de juros para conter a inflação (uma das técnicas mais “populares”).
E, naturalmente, os rendimentos de suas aplicações financeiras aumentam caso você esteja investindo em produtos que acompanham a taxa de juros básica da economia.
Mas o seu rendimento “real” não está aumentando, inclusive ele está caindo pois você está pagando mais imposto.
Vamos supor que você tenha uma aplicação de renda fixa que paga 20% de imposto sobre o rendimento.
Vamos supor agora que você tem R$ 10.000,00 nessa aplicação e que o rendimento dela é de 5% ao ano.
Vamos supor também que a inflação no país está a 0% (sem inflação).
Então temos, após 1 ano, nesta aplicação, um rendimento bruto de R$ 500,00. Desse rendimento tiramos 20% de imposto (R$ 100,00) e ficamos com 400,00 líquido, o equivalente a 4%.
Agora vamos supor que temos uma aplicação dos mesmos R$ 10.000,00 com rendimento de 10,25% ao ano.
Vamos supor que a inflação é de 5% ao ano.
Eu coloquei 10,25% de propósito pois, se você descontar a inflação, chegamos exatamente nos 5% da operação original.
Então temos, após 1 ano, nesta aplicação, um rendimento bruto de R$ 1025,00. Desse rendimento tiramos 20% de imposto (R$ 205,00) e ficamos com 820,00 líquido, o equivalente a 8,2%.
Descontando a inflação de 5% dos 8,2% que nossa aplicação rendeu depois dos impostos temos 3,04% de rendimento real, ou seja, 0,96% a menos que cenário sem inflação.
Bem e quem ficou com os 0,96% de diferença? A carta!
P.S: Essa resposta só foi para descontrair, que viu Silvio Santos na infância se lembrará…
Quem ficou com os 0,96% foi o governo pois essa diferença está nos impostos.
A inflação é então uma forma do governo “confiscar” ainda mais o seu suado dinheiro.
Esse pequeno exemplo mostra como você deve ficar ligado nos seus investimentos e, principalmente no efeito fiscal dos mesmos.
Então se você quiser aprender a calcular e comparar a rentabilidade dos seus diversos investimentos em renda fixa, fique aqui comigo que este artigo é para você.
Rentabilidade da Renda Fixa – As regras do jogo
É importante saber as “regras do jogo” na renda fixa afim de otimizarmos nossos investimentos deixando-os adequados ao nosso planejamento financeiro de curto, médio e longo prazo.
Devemos observar as seguintes características nos investimentos de renda fixa
- O Prazo do Investimento;
- A Liquidez;
- Se há isenção fiscal no investimento;
- Se há pagamento de juros periódicos no investimento;
- Se há cobrança de imposto antecipado no investimento (come cotas);
Para efeitos de comparação neste artigo usaremos principalmente o indicador CDI (Certificado de Depósito Interbancário) que é bem próximo da taxa SELIC.
O CDI é um indicador importante no mercado financeiro já que indica a taxa pela qual os bancos emprestam dinheiro entre si.
Vamos também utilizar como medida um percentual sobre o CDI. Exemplo: 90% do CDI. Então se o CDI for 10% ao ano, 90% do CDI é 9% ao ano.
O Prazo dos investimentos
O prazo dos investimentos na renda fixa é crucial principalmente pela questão tributária. O imposto de renda incide sobre o rendimento dos investimentos seguindo essa regra.
22,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 180 dias após a aplicação;
20% – sobre os rendimentos ocorridos até 360 dias após a aplicação;
17,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 720 dias após a aplicação;
15% – sobre os rendimentos ocorridos após 720 dias da aplicação.
Ou seja, um investimento em renda fixa que renda 100% do CDI irá proves os seguintes rendimentos líquidos.
78,5% do CDI – sobre os rendimentos ocorridos até 180 dias após a aplicação;
80% do CDI – sobre os rendimentos ocorridos até 360 dias após a aplicação;
82,5% do CDI – sobre os rendimentos ocorridos até 720 dias após a aplicação;
85% – sobre os rendimentos ocorridos após 720 dias da aplicação.
Além dos tributos, os investimentos podem ter rentabilidades diferentes dependendo do prazo.
Veja abaixo as rentabilidades atuais do tesouro direto.
Percebe-se que, atualmente, os títulos com prazo menor tem taxas maiores.
Mas nem sempre é assim, o gráfico abaixo mostra as taxas do Tesouro IPCA desde o início do ano, perceba que, em alguns momentos, os títulos de prazo maior tiveram taxa maior e vice versa.
Já para os CDBs, fiz um apanhado na corretora que tenho conta e descobri que a rentabilidade média dos CDBs com vencimento em até 12 meses está em 104% do CDI.
Já os CDBs com vencimento entre 12 e 24 meses têm rentabilidade média de 107% do CDI, ou seja, neste caso os prazos maiores implicaram em maior rentabilidade.
Não vamos entrar em detalhes do porquê essas taxas tem regras diferentes de prazo dependendo do produto. Isso envolve expectativas de taxas futuras, oferta e demanda. No caso do tesouro direto você pode conferir a precificação dos títulos aqui.
A dica aqui é simples, você tem que observar as condições de prazo dos diferentes produtos de renda fixa no momento da sua contratação afim de obter uma rentabilidade otimizada. As vezes um CDB de 36 meses vai lhe dar um resultado melhor que um título público de mesmo prazo, mas o contrario pode ocorrer, então fique de mente aberta para possibilidades de mudança de estratégia a cada nova aplicação de recursos.
Liquidez
Na “caça” das melhores rentabilidades você deve sempre observar a liquidez. Eu observo dois tipos de liquidez de um ativo.
Liquidez “Pura”
A primeira é a que eu chamo de “liquidez pura”, ou seja, a capacidade de tornar esse ativo em dinheiro no menor prazo possível.
Exemplo:
Se você tem um lote de ações da Petrobras ou da Vale, você consegue em 3 dias transformar esse lote em dinheiro vivo.
Se você tem um apartamento você não consegue isso por mais barato que você consiga vendê-lo, pois ainda tem a parte de contratos, certidões, escrituras, registros, etc…
Liquidez “Qualitativa”
A segunda é a liquidez “qualitativa” que é a capacidade de transformar o seu ativo em dinheiro no menor prazo e sem perda do investimento.
Exemplo:
Suponha que você tenha acabando de adquirir um título público pré-fixado que lhe renda 10% ao ano com vencimento em 1 ano. Esse título teve um custo de 1000 reais.
Se, por ventura, você precisar dispor desse ativo, deverá vendê-lo pelo valor de mercado.
O tesouro nacional recompra todos os títulos garantindo a liquidez “pura”, no entanto, ele recompra a preço de mercado que, no momento, pode ser maior ou menor que o valor que você investiu.
Você só consegue garantir o recebimento do valor investido mais os juros se você carregar o título até o vencimento.
A lógica por trás dessa perda envolve uma matemática mas vou simplificar para ilustrar o conceito.
Suponha que, quando você contratou o título de renda fixa mencionado acima (taxa 10%), a taxa de juros básica da economia estava em 9%.
Chova ou faça sol você receberá ao final de um ano R$ 1100,00 bruto.
Isso significa que, pela característica do título que adquiriu, você ganhou um “prêmio” de 1%.
Agora vamos supor que o governo subiu a taxa básica de juros para 10%.
O mercado agora irá querer uma rentabilidade de 11% para esse título.
Só que o seu título só vai entregar R$ 1100,00 reais impreterivelmente.
Suponha que eu queira um título que me pague R$ 1100,00 no fim do ano também.
Como a rentabilidade está em 11%, eu só preciso dispor de R$ 990,99 para conseguir os R$ 1100,00. (R$ 990,99 x 1,11 = R$ 1100,00)
Eu posso até ser seu amigo e comprar o seu título mas só vou querer pagar R$ 990,99 por ele.
Se você precisar resgatar esse título só lhe restará essa opção, e você levará um prejuízo de 0,9% no seu investimento.
No tesouro direto somente o Tesouro Selic lhe dá uma liquidez “qualitativa” em que você preserva o seu patrimônio e rendimento em caso de saque antecipado. Isso porque sua taxa segue a taxa do governo.
Outros produtos como CDBs, LCIs e LCAs (sem carência), fundos de investimentos de curto prazo, referenciados DI e poupança também preservam o seu patrimônio com liquidez. Mas. na maioria dos casos, a um custo alto de rentabilidade a não seu que você tenha quantias significativas para aportar.
Isenção Fiscal
Você já deve ter ouvido falar que as LCIs e LCAs são as queridinhas dos investidores. Imaginem um investimento que rende bem mais que a poupança, tem garantia e você não precisa pagar imposto de renda. É como uma máquina de imprimir dinheiro! Atualmente temos os seguintes produtos de renda fixa isentos de impostos nos rendimentos.
- LCI – Letras de Crédito Imobiliários
- LCA – Letras de Crédito do Agronegócio
- CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários
- Debêntures Incentivadas – Para projetos de Infra estrutura.
Neste artigo entro em mais detalhes de como funcionam as LCIs e LCAs, e neste artigo e neste também falo um pouco de debêntures.
Uma comparação simples de LCI com CDB.
O que rende mais uma LCI que rende 90% do CDI ou um CDB que rende 110% do CDI? Primeiramente vamos aos rendimentos líquidos deste CDB.
86,35% do CDI (110% x 78,5%) – sobre os rendimentos ocorridos até 180 dias após a aplicação;
88% do CDI – (110% x 80%) – sobre os rendimentos ocorridos até 360 dias após a aplicação;
90,75% do CDI – (110% x 82,5%) – sobre os rendimentos ocorridos até 720 dias após a aplicação;
93,5% do CDI – (110% x 85%) – sobre os rendimentos ocorridos após 720 dias da aplicação.
Percebemos que, até 360 dias, a LCI tem um rendimento líquido superior, e, após esse prazo, o investimento no CDB fica mais vantajoso.
Ao comparar esses investimentos devemos observar a carência pois não adianta nada melhores condições tributárias se não há liquidez.
Exemplo: Se a LCI citada acima tivesse uma carência de 360 dias para resgate ela “perderia” para o CDB. Hoje desconheço LCIs com essa carência mas o mercado está se movimento nessa direção, seja disponibilizando poucas LCIs, aumentando o valor mínimo de aplicação, reduzindo o rendimento ou aumentando a carência.
Juros Periódicos
Muitos investimentos de renda fixa pagam juros periódicos ao longo do ciclo de vida da aplicação, isso gera uma dificuldade (senão uma quase impossibilidade) na hora de comparar como investimentos que não tem essa característica.
A principal dificuldade resido no que fazer, para efeitos de cálculo, com o dinheiro que é pago com juros. Alguma opções são:
- Assumir que o dinheiro será reinvestido no mesmo produto.
- Assumir que o dinheiro será reinvestido em Tesouro SELIC.
- Não Fazer Nada (o que dará menor rentabilidade no cálculo final)
Como pudemos observar acima nos preços dos títulos, os títulos públicos com pagamento de juros semestrais estão pagando juros maiores do que os que pagam tudo no final. De fato, há vantagens e desvantagens de cada modelo.
A grande vantagem dos Juros Periódicos é que eles se tornam uma ótima ferramenta de geração de renda na aposentadoria. Você pode montar sua carteira de forma que você receba todo mês uma renda na forma de juros semestrais. Essa técnica é explicada com maestria pelo Rafael Seabra no Tesouro Direto Descomplicado.
A desvantagem está no imposto pois os primeiros juros a serem recebidos incorrerão alíquotas mais altas de imposto, além disso você perderá a capitalização dos juros referentes a esse imposto. Sem contar o fato que você deverá reinvestir esse dinheiro e não há a menor garantia que você irá conseguir as mesmas condições do investimento original, ou seja, uma falta de previsibilidade.
Exemplo: Suponha dois investimentos de R$ 10.000,00 em renda fixa pré-fixada com prazo de três anos. O primeiro paga 11,5% ao ano com pagamento ao final e o segundo 11,5% ao ano com juros semestrais. Vamos supor também que você consiga reinvestir o valor dos juros pagos do segundo investimento com as mesas taxas.
Como podemos ver, o plano 1 (com pagamento no final) obteve um rendimento líquido de R$ 3282,66 enquanto o plano 2 (com juros semestrais) mesmo tendo um juro maior obteve um rendimento líquido de R$ 3.226,06. Isso porque você teve o trabalho de reinvestir no plano 2, se você optasse por não reinvestir o rendimento seria de apenas R$ 2.891,71.
O famoso “come cotas”
Vimos no item anterior que um dos problemas do pagamento de juros periódicos é o fato de que, no momento do pagamento, você será descontado do imposto sobre este rendimento.
Vale lembrar que, ao investir num título público com pagamento no final (sem pagamento de juros periódicos) só pagaremos o imposto no final (ou no resgate antecipado). Isso é vantajoso pois o dinheiro referente ao imposto fica capitalizando.
Mas em fundos de investimento não é isso que acontece.
Semestralmente o governo vai lá e desconta 15% dos seus rendimentos. Porque 15%? Provavelmente porque é a alíquota mínima de imposto que lhe será cobrada.
Quando esse imposto é retido?
Aqui temos uma importante ressalva, a retenção do imposto ocorre sempre no final dos meses de maio e novembro.
Exemplo: Suponha que você investiu, no primeiro dia do ano, R$ 10.000,00 num fundo de investimento de renda fixa com rentabilidade de 12% ao ano. Suponha que você irá resgatar esse investimento no final do ano.
No final de maio você terá:
R$ 10.000,00 * (1,12)^(5/12) = R$ 10.483,52 , ou seja, R$ 483,52 de rentabilidade. Desse valor o governo ficará com 15% , ou , R$ 72,52. Assim você ficará com R$ 10.410,99 para o próximo semestre.
Ao final de novembro você terá acumulado:
R$ 10.410,99 * (1,12)^(6/12) = R$ 11.017,96 , ou seja, R$ 606,96 de rentabilidade. Desse valor o governo ficará com 15% , ou , R$ 91,04. Assim você ficará com um rendimento líquido de R$ 515,92 no semestre totalizando R$ 10.926,92 para o próximo semestre.
Ao final de dezembro você terá acumulado:
R$ 10.926,92 * (1,12)^(1/12) = R$11.030,60 , ou seja, R$ 103,68 de rentabilidade em relação a novembro e R$ 1030,73 de rentabilidade em relação ao investimento original.
Vamos assumir que fizemos o saque exatamente em 360 dias, o imposto a pagar neste caso seria de 20%.
Para calcular o imposto corretamente é importante quebrar a três etapas (Jan a Mai, Jun a Nov, e Dezembro) deste investimento como na tabela abaixo.
Subtraindo o imposto a pagar da nossa posição final da aplicação, temos R$ 1030,73 – R$ 75,26 = R 955,34 de rendimento líquido no resgate, ou seja, 9,55% de rentabilidade liquida.
Dica: Nestes saques espere “virar” os 360 dias, pois isso gera um diferença de 2,5% no imposto, vamos assumir que fizemos isso.
Subtraindo o imposto a pagar da nossa posição final da aplicação, temos R$ 1030,73 – R$ 45,41 = R 985,20 de rendimento líquido no resgate, ou seja, 9,85% de rentabilidade liquida.
Um CDB com as mesmas características teria a seguinte rentabilidade.
R$ 10.000,00 * (1,12) ^ (12/12) = R$ 11.200,00, ou seja R$ 1.200,00 de rentabilidade, supondo um imposto de 20% teríamos R$ 1.200,00 x 20% = R$ 240,00 de imposto a pagar, subtraindo esse valor da rentabilidade teríamos R$ 960,00 de rendimento líquido, ou seja, 9,6% de rentabilidade.
Se investirmos num CDB de prazo maior de 360 dias que permita resgate antecipado, podemos resgatá-lo em 361 dias e teríamos R$ 1.200,00 x 17,5% = R$ 210,00 de imposto a pagar, subtraindo esse valor da rentabilidade teríamos R$ 990,00 de rendimento líquido, ou seja, 9,9% de rentabilidade.
Nota: Para simplificar o cálculo não considerei o “dia extra” de rendimento.
Concluindo, neste exemplo, o come cotas retirou 0,05% do investimento o que não é muito, mas temos que considerar 2 coisas.
1) A medida que os juros vão aumentado devido a pressões inflacionárias esse valor aumenta.
2) No longo prazo, quando os valores dos investimentos aumentam esse pequeno valor começa a ficar desagradável.
Rentabilidade da Renda Fixa – Simulando a rentabilidade de seus investimentos em renda fixa.
Agora que vimos a teoria por trás da rentabilidade dos investimentos em renda fixa, vamos ver alguns exemplos práticos.
Criei uma simulador de renda fixa para podermos comparar os investimentos. Procurei incluir o máximo de produtos de renda fixa. Veja o que podemos fazer com este simulador.
- Comparar sempre duas alternativas de investimentos em renda fixa vendo os efeitos de 4 características das mencionadas acima (Prazo, isenção fiscal, juros periódicos e come cotas;
- Ver rentabilidades históricas (quando esta informação está disponível);
- Comparar um proeminente investimento em renda fixa com a rentabilidade da poupança;
- Ver um gráfico da evolução patrimonial dos investimentos;
O vídeo abaixo mostra alguns exemplos de comparação de rentabilidade de renda fixa utilizando o simulador.
Declaração: Este simulador é para fins educacionais e fixação de conceitos. Produtos de renda fixa como tesouro direto, debêntures e CRIs podem ter fórmulas de cálculo especificas que talvez não correspondam com a fórmula de cálculo utilizada no simulador. O blog não se responsabiliza por qualquer tomada de decisão oriunda dos resultados desse simulador.
Conclusão
Neste artigo vimos.
- Como o governo “confisca” seu dinheiro através da inflação;
- As 5 características importantes dos investimentos em renda fixa e seus impactos;
- O simulador de rentabilidade da renda fixa.
Estamos num momento “mágico” para a renda-fixa. Nosso país passa por problemas, mas se você acredita que nossa economia vai melhorar no longo prazo é um ótima oportunidade para montarmos uma carteira “robusta” para nossa aposentadoria.
Como de praxe, o melhor da discussão ocorre aqui abaixo, na seção de comentários. Então não deixe de fazer seu comentário.
Um forte abraço!
Christian
Henriquecer diz
Fala Christian! Mto bom!!! Sei que vc já conhece o Henriquecer mas queria aproveitar para deixar aqui o link http://www.henriquecer.com
Se puder, depois dá um clique por lá! É sempre bom trocar ideias e discuti-las… ainda mais com uma galera dessa qualidade! Abração!
Bizz Invest diz
Olá Henrique!
Obrigado pelo convite! Vou aparecer sim!
Um abraço!
Christian
Christian Fernandes diz
Olá Luigie!
Não são perdidos pois quando a apropriação dos juros for em dias uteis (ou seja, juros não contabilizados no fim de semana) , a conversão da taxa anual em diária se dará utilizando uma fórmula de cálculo com base em dias úteis (252) o que dará uma taxa diária “maior” que compensa o fato de não se apropriar juros em fim de semana.
Um Abraço!
Christian