Como Investir Em Fundos De Investimento Sem Medo – Introdução
Este é o segundo artigo de uma guia absolutamente completo sobre Fundos de Investimento. Se você não leu o primeiro artigo sugiro fortemente que o faça antes de continuar clicando aqui.
Após passar pelos conceitos e a nova classificação ANBIMA, chegou a hora de “botar a mão na massa”. Neste artigo veremos:
1) Qual é a documentação disponível de um fundo de investimentos e que informações relevantes devemos observar nela.
2) Os problemas dos fundos que o seu gerente recomenda;
3) Aonde encontrar fundos escondidos;
4) Como pesquisar fundos, algumas ferramentas populares no mercado;
Interessado? Então fique comigo! E se você acredita que seus amigos vão se interessar por este assunto compartilhe este artigo com eles no Facebook, Twitter ou Linkedin.
Documentação do Fundo
Os fundos de investimentos, na maioria das vezes, são acompanhados de farto material explicativo com os mais populares citados a seguir.
Lâmina – Um material com um “resumo” executivo do fundo, ele contém , entre outras informações o histórico de rentabilidade e as regras de aplicação/resgate do fundo.
Regulamento – O documento mais importante, nele você têm informaçoes relevantes como a identificação (cnpj) do gestor do fundo.
Prospectos e Formulário de Informações Complementares – Dá informações complementares acerca do fundo como a apresentador do gestor, administrador e auditor do fundo entre outros prestadores de serviço.
Informações que deve observar no regulamento
Há dois níveis de informação que você deve observar num fundo de investimento, eu chamo as primeiras de formais e a segundas de qualitativas.
Informações Formais
É importante, no mínimo, verificar o CNPJ no site da receita do:
- Próprio fundo
- Administrador do fundo
- Gestor do fundo
Assim garantimos que pelo menos são empresas legalmente constituídas, adicionalmente a isso podemos verificar se o fundo e seus gestores tem alguma pendência na receita.
Demais Informações
Segundo John C. Bogle em seu Best Seller Bogle on Mutual Funds devemos observar as seguintes informações estruturais nos fundos de investimento:
O patrimônio do fundo – tamanho é documento?
O tamanho do patrimônio do fundo é informação relevante. Segundo Bogle devemos evitar fundos muito pequenos, pois o custo fixo de administração do fundo impactaria no resultado final.
Quem é aluno do curso completo ou leitor do E-book Segredos Da Previdência Privada sabe os efeitos nefastos que uma taxa de administração elevada pode fazer com o resultado se duas aplicações no longo prazo.
Por outro lado, devemos evitar fundos muito grandes pois o tamanho impacta na capacidade de gestão e obtenção de resultados ótimos.
Nos Estados Unidos seria dizer fundos com menos que 50 milhões de dólares em patrimônio e fundos com mais de 1 bilhão de dólares de patrimônio não são recomendados.
Aqui no Brasil, essa regra sugere fundos com mais de 300 Milhões de Reais e menos que 3 bilhões de reais.
No entanto, nossa realidade é diferente já que nossos fundos de investimento são , em média, menores que os americanos.
Ao procurar respostas mais específicas para o Brasil me deparei com este ótimo estudo, objeto de um dissertação na FGV.
Infelizmente é um estudo de 2005 a 2010 e isso significa que os valores mencionados estão provavelmente defasados, mas para efeitos de estudo e entendimento da teoria mencionada por Bogle é muito bom.
O estudo trouxe números dentro da realidade brasileira, no entanto, traz uma nova variável, o Patrimônio Líquido sob gestão do Gestor.
Segundo o estudo, a rentabilidade dos fundos começa a sofrer quedas quando o patrimônio sob gestão do gestor supera a quantia de R$ 1 bilhão.
No site da Ambima você consegue baixar uma planilha com a lista dos gestores de fundos.
Para se ter uma ideia vamos a um exemplo. O gestor líder em patrimônio é o Banco do Brasil com 66 bilhões sob gestão, um dos fundos que eu estava analisando para este artigo era um multimercado de uma gestora chamada Claritas que é bastante conhecida no meio financeiro, mas desconhecida no público geral. A Claritas tem 2,8 bilhões sob gestão.
Olhando o ranking da exame para a classe de ativos renda-fixa , percebemos que a Claritas tem um único fundo sob sua gestão, o mesmo rendeu 13,6% nos últimos 12 meses.
Já o Banco do Brasil têm 36 fundos de renda-fixa sob sua gestão entregando rentabilidades que variam de 2,7% a 12,9%.
É claro que esta foi apenas uma observação aleatória e não têm poder de definir um padrão, mas o objetivo aqui é apenas mostrar que essas informações (patrimônio do fundo e do gestor) são sim relevantes na hora de escolher um fundo.
Idade do Fundo
Quando se olha um ranking de fundos geralmente ficamos “boquiabertos” com o primeiro colocado.
No ranking da Exame o primeiro colocado entregou 75,1% de rentabilidade nos últimos 12 meses enquanto no ranking da Infomoney (na categoria multimercado que é a mesma do fundo vencedor da exame) , o primeiro colocado entregou 52,62%.
Nota: Existem outros rankings de fundos relevantes e mais para frente falaremos deles.
Quem não gostaria de ter uma rentabilidade de 50% ao ano em seus investimentos? Mas para isso acontecer não basta o fundo entregar 50% de rentabilidade, tem que fazê-lo de forma constante.
Por isso a idade do fundo é relevante, somente fundos com pelo menos 5 anos de idade nos permitem fazer uma mínima análise de performance.
Os dois fundos citados acima coincidentemente começaram suas atividades no segundo semestre de 2013, ou seja, quando da publicação deste artigo, terão menos de 3 anos de existência, ou seja, apesar do excelente reusultado, não temos muitos dados para verificar se estes fundos estão performando bem.
Mudança de Gestor do Fundo
Enquanto estiver investindo em um determinado fundo vale a pena você manter um controle de algumas informações básicas do fundo, como num “diário”.
- Mês/Ano
- Gestor Do Fundo
- Valor Investido
- Saldo
- Rentabilidade
Essas informações estão sempre acessíveis no site da instituição que comercializa este fundo.
O que queremos observar é se o fundo está sofrendo muitas mudanças de gestor e se essas mudanças estão afetando a rentabilidade.
Convém, numa mudança de gestor, observar como a performance do fundo se comporta antes de fazer novos aportes.
Custos do Fundo
Aqui devemos observar, principalmente, as taxas de administração. Há vinte anos atrás, quando as taxas de juros eram 30% ao ano, uma taxa de 4% num fundo DI representava, aproximadamente, um custo de 10% da rentabilidade.
Hoje em dia, com taxas girando em 12%, essa mesma taxa representaria 33% dos custos.
Ao verificar as informações de um fundo, verifique se a taxas de administração estão numa faixa.
Exemplo: Um determinado fundo pode ter em seu regulamento a informação de uma taxa mínima de 0,5% e máxima de 1,5%.
Se isto ocorrer é bom ficar de olho e verificar se o fundo está aumentando esta taxa.
Priorize menores taxa de administração com taxa de performance
Aqui vai uma opinião pessoal, sempre fui fã de fundos com taxa de performance e o motivo é meio óbvio. Neste cenário o gestor é como um “sócio” seu no negócio então, naturalmente, sua atuação será no sentido de maximizar o resultado.
Exemplo: Temos dois fundos , o primeiro tem taxa de administração de 1,5% e o segundo tem taxa de 1% + 20% de taxa de performance sobre o que exceder o índice “benchmark” do fundo (neste caso vamos usar o índice CDI que é o Cerificado de Depósito Interbancário e acompanha a taxa de juros do governo federal ).
Suponhamos o CDI em 14%. O primeiro fundo teve uma rentabilidade bruta de 15% e, assim sendo, numa conta “grossa”, entrega uma rentabilidade líquida de 13,5% (15% – 1,5%).
Perceba que, caso fosse utilizado o critério do segundo fundo , o custo total seria de: 1% (taxa adm) + 20% de 1% (já que a performance do fundo, 15%, excedeu em 1% o CDI que foi de 14%).
No total as taxas cobradas seriam de 1,2% resultando numa rentabilidade líquida de 13,8%.
Já o segundo fundo teve rentabilidade de 18%, aplicando a regra teríamos 1% (taxa adm) + 20% de 4% (diferença entre a rentabilidade do fundo e o CDI) que é 0,8% totalizando 1,8% de taxa de administração.
Com isso a rentabilidade líquida foi de de 16,2% superando em muito a do primeiro fundo.
O gestor do fundo também sai recompensado, perceba que o custo total do fundo ficou maior no segundo caso.
Mais riscos mais taxas
Ano passado escrevi uma série de artigos sobre previdência privada, no primeiro deles expliquei que, quanto menos conhecimento se tem acerca de um produto, mais o banco lhe cobrará.
E isso justamente se aplica a fundos de investimento. Ao dar uma passada pela lista de fundos que os bancos disponibilizam, percebe-se que os fundos que investem em ativos mais sofisticados do mercado financeiro tendem a ter taxas de administração mais altas.
Nomes chamativos (muitas vezes em inglês) como “Quality hedge”, “Long Short”, “Ações Valor” fazem parte desses fundos.
Os fundos de ações são os que chamam mais a atenção, não obstante encontramos fundos dessa família que cobram taxas de administração na casa de 2,5 a 4%.
O problema é que essas taxas serão cobradas na “alegria” ou na “tristeza”. Ou seja, suponha que se tenha aplicado, no início de 2015, R$ 10.000 num fundo de ações que segue o Ibovespa como “benchmark” com taxa de administração de 3% ao ano.
Em 2015 o Índice Ibovespa, no acumulado, caiu 13%, então, numa conta simples, podemos dizer que o fundo teve uma rentabilidade líquida negativa de 16% (13% + 3% da taxa de administração).
Veja que não importa se houve ganho ou prejuízo, o gestor fundo sempre leva o seu “naco”.
Por causa disso, uma das formas mais simples de se investir em ações sem ter conhecimento é através de um ETF (Exchange trade fund) que tem taxas de administração bem menores (entre 0,15 e 0,5%).
O investimento em ETFs é uma técnica consolidada da Alocação de Ativos e sugiro a leitura deste artigo para maior entendimento.
Outras informações em fundos de ações
Um fundo de ações ligado a um benchmark como o Índice Ibovespa é relativamente simples. O gestor comprará e venderá ações visando se manter o peso da cada ação no índice cuja composição se renova de 4 em 4 meses.
Para maior compreensão de como funciona o Índice Ibovespa sugiro esta página do site do bmf bovespa, lá tem todas informações como metodologia, critérios de seleção de ações , etc…
Bogle em seu livro cita algumas outras características importantes que existem em fundos de ações.
- Portfolio de ações do fundo
- Valor de Mercado médio das ações do fundo. Este fundo investe mais em “Blue Chips” (Ações de empresas maiores como Petrobrás, Vale, Itaú em Ambev) ou em “Small/Micro Caps” (Empresa menores como Randon, Direcional, Tecnisa, etc..)?
A depender do fundo você as terá disponíveis no site do fundo. caso essas informações não estejam disponíveis convém entrar em contato com o gestor do fundo pra saber onde pode-se obter essas informações:
O “Come Cotas”
Semestralmente o governo vai lá e desconta 15% dos seus rendimentos. Porque 15%? Provavelmente porque é a alíquota mínima de imposto que lhe será cobrada.
Isso impacta a rentabilidade de um fundo de investimentos pois o dinheiro tomado antecipadamente pelo governo não capitaliza ao seu favor.
Neste artigo que escrevi sobre renda fixa há uma explicação detalhada sobre os efeitos do come cotas em um investimento (clique aqui se você quiser ir direto para a parte que fala do come cotas).
Como encontrar os melhores fundos de investimento
Você já leu alguma reportagem sobre um determinado fundo que teve uma performance formidável? Se você não leu eu lhe recomendo um artigo da Infomoney que fala de um fundo que rende espetaculares 80% ao ano desde 1988!
Pode-se lembrar o que foi mencionando acima, não basta um fundo render bem, tem que fazê-lo durante um tempo razoável, pois bem, no exemplo acima temos um fundo que vem performando forte há 18 anos!
Este é um exemplo interessante mas a pergunta que todas fazem nessa hora é:
Como faço para investir num fundo desses?
Certamente o seu gerente do banco não lhe oferecerá tal oportunidade. Nem perto disso.
Para início de conversa o banco geralmente não comercializa fundos de gestores que não têm uma ligação com ele. Mas mesmo os bancos grandes tem ótimos fundos que estão bem colocados nos rankings.
O problema é que a maioria das pessoas não tem acesso a eles, por diversos motivos, um deles é fruto de uma pequena história que conto a seguir.
Uma vez precisava aplicar um dinheiro no curto prazo e resolvi deixar no banco. Fiz uma pesquisa de fundos e achei um “razoável”.
Quando fui ao banco pedir para a minha gerente aplicar o dinheiro ela me sugeriu um fundo bem inferior ao que eu havia “pesquisado” dentro do próprio portfólio de produtos do banco.
Quando questionei o gerente pedindo para que investisse no fundo que havia pesquisado ele me olha, incrédulo, e diz “Eu nunca havia ouvido falar deste fundo…”.
Então o primeiro problema que temos é que, as vezes, o gerente do banco não conhece ou não te recomenda todos os fundos disponíveis para você.
E somando-se a isso , temos ainda que os melhores fundos do banco não estão disponíveis para você. A não ser que tenha bastante dinheiro em aplicações o que lhe rende uma conta “Private Banking”.
Nota: Há exceções como o banco Citibank que lhe dava acesso a alguns fundos bastantes legais que não eram geridos por ele.
Mas então como vamos encontrar os melhores fundos?
A resposta está no caso do Citibank que falei acima. Na verdade estamos atrás de entidades que distribuem fundos de inúmeros gestores.
Uma distribuidora de valores mobiliários credenciada pela CVM é mais fácil para um pequeno investidor ter acesso aos melhores fundos. E quem são essas distribuidoras? São basicamente as grandes corretoras de valores que estão no mercado. (Como exemplo posso mencionar a Rico e a XP).
Ao entrar no site dessas corretoras atrás de fundos de investimento pode se sentir como o personagem do ator Robin Williams no Filme “Moscou em Nova Iorque” que era um exilado político da União Soviética entrando num supermercado americano pela primeira vez (veja a cena abaixo).
São tantos fundos de investimento disponíveis que, num primeiro momento, você pode se sentir perdido ou até ficar um pouco tonto (não creio que irá desmaiar como o personagem de Robin Willians). Mas o fato é que você terá muitas opções de fundos com diversas características.
Use o seu agente autônomo
Quando você se inscreve numa corretora você têm direito aos serviços de um Agente Autônomo de Investimentos, o mesmo é perfeitamente capacitado para lhe ajudar a escolher o melhor investimento.
Os Agentes Autônomos têm o dever de ajudar você a descobrir o melhor investimento, devem passar orientações e tirar dúvidas acerca dos produtos que a corretora disponibiliza. Devem explicar as vantagens e desvantagens de cada produto e os riscos associados. Devem atuar no melhor interesse de seus clientes mas devem observar e quaisquer sinais de ações “duvidosas” por parte de seus clientes.
No caso de fundos de investimento, uma dica é primeiramente definir qual o tipo de fundo (veja os tipos no primeiro artigo da série) você deseja investir baseado nos seus objetivos.
Recentemente tomei a decisão de mudar de um fundo cambial para um fundo multimercado. Havia excelentes opções disponíveis mas estava sem tempo para analisar todas elas então solicitei ao meu agente autônomo que me indicasse 3 fundos de investimento multimercado para que eu pudesse fazer uma análise.
Prontamente o meu Agente Autônomo me enviou três boas opções, com essas 3 opções fiz a análise baseada nos itens mostrados acima (tamanho do fundo, performance histórica, gestor, etc…) e tomei minha decisão final.
Ferramentas de comparação de fundos de investimento
Alguns sites desenvolveram ótimas ferramentas de comparação de fundos, vamos ver algumas:
XP Investimentos: A XP disponibiliza uma ferramenta que compara tantos os fundos que ela distribui quanto outros fundos, uma vantagem deste comparador são os vários indexadores de benchmark que estão disponíveis. Isso é muito legal sobretudo quando você quer comparar dois fundos da mesma classe de ativos/estratégia/risco com um indexador da mesma classe. Exemplo: Você pode comparar dois fundos de ações contra o índice ibovespa.
Magnetis: A ferramenta da magnetis tem uma boa interface gráfica, mas menos indexadores de benchmark. Destaque para uma consulta de lâminas dos fundos ao lado do comparador onde você já consegue obeter informações básicas.
Verios: Quando você busca no google por “Comparador de Fundos” a primeira sugestão é o comparador da vérios , foi um dos primeiros e é um dos mais completos que temos no mercado. A interface é bastante simples e fácil de usar.
Apesar de serem bastante completas e com uma rica base de dados de fundos de investimentos, pode ser que você não encontre o fundo desejado em uma determinada ferramenta, neste caso a minha sugestão é que você guarde estas três ferramentas e vá tentando em cada uma delas até achar os fundos desejados.
Conclusão
Acredito que, com o que vimos nestes dois artigos, conseguimos cobrir bastantes informações sobre fundos de investimentos que são uma boa alternativa para quem têm pouco tempo para gerenciar uma carteira de investimentos.
A seguir vamos resumir e colocar aqui um pequeno roteiro de verificação de fundos:
- Verificar CNPJ na receita;
- Politica de Investimento:
- Investimentos em outros fundos? Valor Maximo?
- Investimento em fundos administrados pelo próprio administrador ou empresas ligadas?
- Ver a questão dos derivativos. Você pode ser chamado a cobrir o fundo?
- O fundo pode investir em títulos estaduais ou outros títulos tidos como “heterodoxos”?
- Quem é gestor do fundo, esse gestor têm muitos fundos? Tem site na web?
- Qual é o tamanho(patrimônio) do fundo?
- Quem é o comercializador do fundo?
- O fundo existe desde quando?
- Como é a rentabilidade histórica deste fundo? (Use um dos comparadores acima)
- Quais são as taxas de administração/performance do fundo e como são cobradas, tem valor máximo/mínimo?
- Mantenha um histórico do fundo uma vez que você entre nele, verifique se o gestor mudou.
Assim como todos os produtos financeiros vistos aqui no blog (Ações, Tesouro Direto, Debêntures, LCI/LCA, Fundos Imobiliários), o investimento em fundos deve ser feito a luz do seu planejamento financeiro , ou seja, o seu objetivo para com esse recurso é o que ditará o investimento.
Quando estamos falando de reservas de emergência, o Tesouro Direto SELIC e fundos DI são opções adequadas e de baixo risco, mas quando estamos falando de aposentadoria e planos para daqui 20 anos, fundos multimercados, ações de boas empresas e títulos públicos com correção da inflação (como o Tesouro Direto IPCA) podem se apresentar como boas alternativas. Naturalmente o primeiro investimento que deve-se fazer é em sua educação financeira que lhe dará a base para poder efetuar com tranquilidade tais investimentos.
Um forte abraço!
Christian
Fontes:
Livro “Bogle On Mutual Funds – John C. Bogle”
Consulta CNPJ: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp
Consulta Pendências com a receita: http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CndConjuntaInter/InformaNICertidao.asp?tipo=1
Estudo sobre tamanho dos fundos no brasil:
http://congressos.anpcont.org.br/congressos-antigos/vi/images/mfc%2095.pdf
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/6881
Marcação a Mercado
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/87858/224457.pdf?sequence=1
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