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Você está em: Home / Investir / Acumulação de ações / Construindo do zero seu investimento em ações

Construindo do zero seu investimento em ações

Christian Fernandes · 26 de abril de 2013 · 2 Comentários

Introdução
Após a leitura do Manual do Pequeno Investidor, fiquei analisando os motivos que levam muitas pessoas a perderem dinheiro na bolsa e tive um insight sobre um aspecto psicológico do investimento em ações. Estamos construindo nossa carteira corretamente?

O trabalho duro de poupar e tudo pode ser posto a perder

Pense no seguinte cenário, um investidor consegue em cinco anos, a duras penas, juntar R$ 30 mil (mas dependendo da pessoa poderia ser R$ 10, 20, ou 100 mil). Esse dinheiro sempre ficou aplicado em investimentos conservadores como poupança e fundos DI, mas o investidor decide que quer aumentar sua rentabilidade e resolve aplicar o montante todo na bolsa para conquistar esse objetivo. Geralmente isso acontece quando a bolsa está em alta e a imprensa e amigos estão falando mil maravilhas dela.

O investidor estuda algumas empresas interessantes, pega algumas “dicas” com seu amigo investidor/trader e monta uma carteira. Após um bom começo a bolsa começa a despencar e o investidor amarga um prejuízo de 20%, ou seja, aqueles R$ 30.000,00 viram R$ 24.000,00. A sensação para o investidor é um “tapa na cara”, foi como se tivessem “roubado” R$ 6.000,00 dele, furioso, o mesmo decide que não vai “perder” mais dinheiro e vende tudo. Sai da bolsa e nunca mais volta (ou pelo menos fica de fora até a próxima alta). Até agora nada de novo, o leitor já deve ter escutado essa estória centenas de vezes…

Esse investidor ficou furioso porque está acostumado a sempre ver o dinheiro crescer, mesmo que em ritmo lento e, muitas vezes,  perdendo até da inflação. Em 15 dias este investidor viu o trabalho de 1 ano inteiro ir por água baixo. A mudança de paradigma foi muito brusca para ele.

O Capital nascendo em “berço” de renda variável.

Já vimos num post do blog “o pequeno investidor” que, historicamente, a rentabilidade de um investimento em renda variável só é superior se o investimento for feito de forma contínua. Assim o investidor se defende das flutuações do mercado, comprando ações em períodos de alta e períodos de baixa. O método Graham postado aqui no blog também mostra como o investimento contínuo junto com alocação de capital pode inflar seus rendimentos.

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Voltando ao exemplo do nosso investidor, se, ao invés de aplicar aquele capital todo em ações ele se comprometesse a aplicar R$ 500,00 (poderia ser R$100, 200 ou 1000) todo mês em ações não sofreria a mesma “pressão” psicológica da perda, pois já estaria “desde pequeno” vendo essas variações e se acostumaria com elas percebendo que em um determinado mês seu capital pode cair, mas no próximo, durante uma alta, seu capital subiria muito mais. A construção de uma carteira de ações literalmente do “zero” constrói uma fundação muito mais sólida dando segurança ao investidor que fica mais confiante com seu investimento. Além disso, aquele capital de R$ 20 mil que ele tinha estaria intacto (o que ele poderia fazer é usar parte do rendimento do seu capital de R$ 20 mil para juntar nesse investimento mensal desde que esse rendimento já esteja na menor alíquota de IR que é 15% após dois anos).

Fundamentos e Dividendos – O poder da acumulação

Para que a montagem da sua carteira a partir do zero funcione é importante escolher boas empresas† e reinvestir os dividendos pagos pelas mesmas, só assim sua carteira crescerá de forma sustentável. Essa é a essência da Outro dia encontrei um vizinho no elevador que estava reclamando que tinha colocado uma boa quantia em Vale e até agora não havia dado resultado nenhum, pois esse meu vizinho fez esse investimento 5 anos atrás e nunca comprou uma ação a mais e tampouco reinvestiu dividendos, posso garantir que, com essa estratégia, a probabilidade do investimento andar é menor.

Aproveito o gancho da estória do meu vizinho para fazer justamente um exemplo com Vale num investimento de 5 anos (60 meses – De Janeiro de 2008 até Dezembro de 2012) onde no cenário 1 o investidor aplicou no começo de 2008 a quantia de R$ 30 mil, e, no cenário 2, o investidor aplicou R$ 500,00 por mês e reinvestiu dividendos (no total R$ 30 Mil aplicado).

Resultado após 5 anos:

Cenário 1: 9,21% de Rentabilidade sobre o capital investido.

Cenário 2: 19,75% de Rentabilidade sobre o capital investido.

A memória de cálculo está na foto abaixo (clique nela para aumentar), ou seja, para uma ação que andou de lado como a Vale o investimento contínuo mostrou ser a estratégia mais adequada. Mais importante que isso é que no cenário 1 o investidor começou com 669 ações e ficou assim durante o tempo todo e, no cenário 2, o investidor começou com 10 ações e finalizou com 879.

TAB RENT VALE5 INICIAL VS ACUM

O exemplo acima nos dá uma dica para amenizar a pressão psicológica do investimento, analise o crescimento de sua carteira não pelo dinheiro e sim pela quantidade de ações, verifique, ano após ano, a taxa de crescimento da quantidade de ações que tens em carteira.

Corretoras já buscam clientes com essa estratégia

A corretora Octo(Rico) criou um produto chamado “Investimento programado” onde o investidor pode especificar o valor mensal a ser investidor e quais ativos (ações, tesouro direto e um fundo da própria rico) quer que sejam comprados com esse investimento. A taxa de corretagem é de 0,5% sobre o valor da compra permitindo ao investidor poder comprar quantias pequenas (uma ou duas ações) pagando baixa corretagem. A produto ainda está incipiente pois só oferece acesso a poucos ativos (só 3 ações fazem parte do portfólio) mas a Rico já esta pensando em ampliar esse leque. De qualquer forma se as três ações (AmBev, Itaú e Vale) fizerem parte de seus planos é uma excelente alternativa.

Outra opção é utilizar as “baratas” corretoras TOV (R$1,99 de corretagem e R$15 de custódia) ou Mirae Asset (R$ 2,90 de corretagem e R$6,90 de custódia). De qualquer forma o investidor de pouco capital agora está plenamente inserido no mercado.

 

Conclusão

Postarei no futuro mais estudos sobre as 2 estratégias para outras ações, pegarei uma que caiu em de 2008 a 2012 (Petrobrás) e outra que subiu bem (AmBev), independente do resultado o leitor verá que a estratégia de acumulação de capital é a que gera menor risco e mais segurança “psicológica” para o investidor.

† Há vários critérios que devem ser atendidos para que uma empresa seja considerada “boa”, cada especialista define os seus mais existem critérios “universais” como Lucros crescentes (ou pelo menos consistentes). Sugiro ao leitor estudar. Comece com este artigo sobre Buy and Hold .

Há algumas opções de pesquisa e leitura que eu indico aqui.

– O Investidor Inteligente de Benjamim Graham

– Manual do Pequeno Investidor

– Site do Bastter

Seguem outros estudos feitos ao longo do tempo:

PETROBRAS

AMBEV

ITAÚ

GERDAU (Artigo escrito para o blog Pequeno Investidor)

CIELO

SOUZA CRUZ

MARCOPOLO

BRADESCO

Um forte abraço!

Christian

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Comentários

  1. Pablo diz

    17 de junho de 2014 em 11:17 PM

    Parabéns. Muito interessante o artigo. Onde você consegue obter os dados de cotação e proventos?

    Responder
    • Bizz Invest diz

      18 de junho de 2014 em 6:53 AM

      Obrigado Pablo!

      Os dados de cotação eu vou direto no site da bovespa: http://www.bmfbovespa.com.br/shared/iframe.aspx?idioma=pt-br&url=http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/cotacoes-historicas/FormSeriesHistoricas.asp

      Os proventos eu pego nos sites das empresas na seção RI (Relacão com Investidores), mas há outros locais como o http://www.bastter.com.br na seção Mercados/Estudos/Ações.

      Um Abraço!
      Christian

      Responder

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